quarta-feira, 31 de maio de 2017

Ervas espontâneas na cidade

Seguindo o desafio lançado pela Quercus de desenhar as ervas espontâneas que encontramos pela nossa cidade, fica aqui a minha contribuição. Desenhei um dos passeios que encontrei pelas caminhadas de fim de tarde, estas são em Esgueira, na Rua das Agras em Aveiro.

"A Quercus (www.quercus.pt) tem procurado erradicar o uso de herbicidas químicos de síntese nas localidades de Portugal, que têm impacto negativo na saúde e no ambiente, através da campanha Autarquias sem Glifosato/Herbicidas*. Além de existirem alternativas amigas do ambiente ao uso de herbicidas, há também a necessidade de alterar mentalidades, pois muitas ervas espontâneas até são bonitas ou interessantes, encontrando-se em caleiras de árvores, em bermas, jardins, etc. e em várias cidades da Europa já são assumidas como parte do espaço público.


sábado, 20 de maio de 2017

A mancha!

Isto de trabalhar com a mancha direta tem os seus riscos e esta não correu lá muito bem. Um bocadinho de mais pressão no lugar errado estraga tudo e neste caso a minha mãe tem razão em não gostar do seu retrato, sem querer fiz-lhe um bigode quando queria fazer uma sombra e a tentar disfarçar ficou pior e... ok, não mexo mais!


Caneta pincel de tinta da china

sexta-feira, 19 de maio de 2017

A barrica do Avô

"Sabias que esta barrica era do teu avô? Veio para cá com aguardente e quando acabou virou vaso"
E agora está com uma produção linda de Letícias e por um dos nós que já caiu, está a nascer um feto :)

quinta-feira, 18 de maio de 2017

A casa das Minas

Quando vou à minha terra, a primeira coisa que gosto de fazer é dar uma volta pelo jardim e pelo terreno, ver o que está plantado, o que cresceu, floriu, nasceu, que árvore deu frutos e o que está por amadurecer.  Geralmente vou com a minha mãe e que me disse: "já viste o banquinho que a Rosália fez? Diz que te podes sentar aqui a fazer os teus desenhos." Era um banco corrido em redor do tronco de um pinheiro manso, o local ideal para desenhar a casa, quase engolida de tanto verde.


E aqui me sentei. A tarde estava com uma chuvinha molha tolos persistente mas os ramos densos do pinheiro protegiam-me bem, só se ouvia o som do silêncio com uma variedade de chilreares que nunca soube identificar mas que deram um ambiente de paraíso aquele momento. Uma neblina ao fundo, fundia os montes com o céu. Do lado direito, um pinheiro manso que foi plantado para ser árvore de Natal e que agora está mais de duas vezes maior que a casa e a meio, uma estrutura metálica muito alta, que foi a solução para conseguirmos ver televisão no tempo em que só havia 3 canais: a RTP1, RTP2 e TVE :)

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Clube Desportivo das Minas da Panasqueira

Fundado em 1955, o Clube Desportivo das Minas da panasqueira, foi nos seus tempos áureos o local de excelência de diversão da população deste couto mineiro. Era o café de encontro dos trabalhadores, das apostas do totobola, das partidas de snooker e matraquilhos. Recordo-me em criança de ver aqui o meu primeiro cinema (um italiano cómico, não me recordo do nome) e era aqui que se faziam as festas da escola, pois tem um palco.
Mas essencialmente, surgiu associado ao Hóquei em Patins que na altura começou a praticar-se por influência dos ingleses que ali trabalhavam. Atrás deste edifício está o pavilhão de patinagem António Urgeiro, ele próprio formado no clube, jogou durante anos no SL Benfica, e fez parte da seleção nacional em 1962. Trabalhadores mineiros, daqui saíram alguns jogadores para representar outras equipas a nível nacional e internacional. Como ponto alto, o clube teve a passagem pelo Nacional da II Divisão.


Ainda me recordo de um autocolante que deve estar colado nos meus cadernos de escola, "Eu quero ser jogador de hóquei em patins" :)

Medronheiro

No terreno da minha casa na Barroca Grande, há imensos medronheiros. Este está ao pé da casa e é a segunda vez que o desenho. Desta vez puxei pelos lápis arco-íris :)


O canito no canil

O Sr Manel tem uns canitos para a caça, um anda fugido, outro resguardou-se na casota, mas este ficou para o desenho.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Festival Internacional da Máscara Ibérica - parte IV

O desfile foi muito animado e divertido, não consegui estar na tenda de preparação dos mascarados a horas onde poderia desenhar com mais calma, por isso os desenhos são mesmo do início, durante e depois do desfile. Foi engraçado que ao perceberem que estavam a ser desenhados faziam questão de posar e claro depois queriam uma foto do seu desenho! Para o ano há mais!






Esta máscara de madeira do Chocalheiro pesava 5kg (mais as laranjas :) ) e o mascarado andou o desfile todo a correr e a fazer tropelias com ela colocada. Estava exausto quando se sentou para descansar e a tirou, foi quando a desenhei também.





quinta-feira, 11 de maio de 2017

Festival Internacional da Máscara Ibérica - parte III

No sábado de manhã ainda houve tempo para desenhar uma vista geral com os Jerónimos ao fundo e algumas máscaras dos stands de Oviedo e do Mogadouro.


 
 
Esta máscara de madeira do Velho Chocalheiro de Vale do Porco é da coleção particular da vereadora da cultura Virgínia Gomes, que muito simpática a mandou trazer para ser desenhada.
 
 
 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Festival Internacional da Máscara Ibérica - parte II

A Real banda de Gaitas de Oviedo, Espanha, era uma das presenças constantes durante o Festival. No final de cada atuação, paravam em frente ao stand de Oviedo e dançavam ao som das gaitas.




A bruxa "Destrozona" figura principal do entrudo de Oviedo. Esta máscara não desfilou mas estava exposta no stand da localidade.


Já cheguei um bocadinho tarde a esta pequena atuação dos Galandum Galandaina, mas deu para fazer alguns registos.


Ao final da tarde se sexta, atuou no palco Ibérico a Orquesta de Foles com a sua contagiante musica cheia de ritmo!


terça-feira, 9 de maio de 2017

Festival Internacional da Máscara Ibérica - parte I

De 4 a 7 de Maio teve lugar em Lisboa o Festival Internacional Máscara Ibérica nos Jardins da praça do Império em Belém. Esta mostra cultural reuniu cerca de 30 grupos de máscaras vindos de várias regiões de Portugal e Espanha estando este ano tb presentes alguns países da América Latina. Um festival de Cultura que ajuda a perpetuar rituais ancestrais ligados à cultura pagã e popular.

Os Urban Sketchers Portugal juntaram-se ao festival para um registo gráfico das máscaras , mascarados, atividades e animação durante estes dias. Estive sexta e sábado e ficam aqui os primeiros registos:

Os Sidros de Valdesoto e os mascarados do carnaval de Barranquilha, Colombia, fizeram parte da animação da manhã e deu para fazer um registo mais calmo.


 
 
Nos momentos menos ativos da animação de rua, aproveitei para fazer alguns desenhos das máscaras expostas em alguns stands das regiões representadas.






quarta-feira, 3 de maio de 2017

José Gonzalez

Ontem fui ver o maravilhoso concerto de José Gonzalez na Casa da Musica no Porto, gosto muito da sua musica e adorei ouvi-lo! Bilhete comprado com bastante antecipação para ficar na primeira fila e desenhar como deve de ser! Acho que foi dos concertos que mais gostei de desenhar e que mais me consegui ligar à musica!


 


 

terça-feira, 2 de maio de 2017

Ria de Aveiro, vista lá de cima!

A partir do Canal de São Roque, podemos passar para o lado da ria através de uma ponte pedonal que passa por cima da A25. Como é bastante alta temos uma vista bastante privilegiada e bonita sobre a ria e foi essa a vista que desenhei. Fiz a composição do desenho de modo a incluir o tufo de árvores do lado direito e o bando de flamingos que se via do lado esquerdo em baixo, mas a meio do desenho, um deles levantou voo e foi o mote para todos eles entrarem em debandada. Foi um cenário muito bonito de se ver, mas o meu desenho ficou um bocadinho mais pobre e algo desequilibrado, mas gosto dele na mesma, transmite toda aquela calma que se sente ao contemplar a ria (apesar do vento fustigante)...

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Exposição nos Encontros de Abrantes

Uma bela viagem por Abrantes em desenhos, com uma exposição integrada nas lojas tradicionais da cidade. Os desenhos presentes na exposição, foram desenhados durante o encontro de desenho da edição de 2016 dos Cadernos de Viagens de Abrantes. 
Na exposição estiveram presentes dois desenhos, o primeiro exposto na Rosa Ventos dos Templários e a segunda na Sophie Martin.